(A publicação é longa, mas de extrema importância ler.)
De televisão ligada, ouço no telejornal uma notícia sobre a recusa aos antibióticos. E a verdade é que... RECUSEM-NOS ! Pareço uma super mãe galinha, a falar sobre os problemas que estes medicamentos fortes têm, aquela gota de preocupação a cair da testa, mas o problema não é assim tão pequeno que não deixe um pedaço de susto no coração (um pedaço grande).
Porque, a quem não conhece, apresentem-se as batérias - pequenos seres, invisíveis ao olho nu humano, que mexem e remexem em todos os cantos do nosso mundo. Alguns, permitem a nossa sobrevivência e existem aos milhares de milhão no nosso organismo, nos nossos alimentos, na nossa vida. Outros, são pequenos seres malévolos. Mas todos têm um ponto em comum: por mais pequenos que sejam, têm um poder de resistência muito assustador. E tal aplica-se aos antibióticos. Os antibióticos, de um modo muito geral, foram formulados para matar estas famílias más de batérias que nos infestam. Quando apareceram, as infecções (principal causa de morte mundial) decresceram totalmente, sendo hoje uma pequena causa para o óbito. Foi a época de ouro: a cada pequena doença, lá se ia à farmácia pedir o medicamente milagroso e voilá, que já se ficava tão bem. Até... os efeitos reverterem. O medicamente milagroso, com as gerações ou mesmo na própria deixava de atuar, a pessoa mantinha a doença mas, num piscar de olhos, ia buscar mais um antibiótico e tudo bem. O que se começou a descobrir é que estes pequenos seres são como - de uma maneira bem divertida - desportistas inicialmente preguiçosos: levam com esforço em cima e morrem, caem no chão, rastejam, desistem. Mas a cada dose de esforço, quem não ganha músculo? Quem não adapta o seu corpo? Então, a cada dose de um determinado composto químico específico, as batérias começaram a adaptar-se, cada vez mais, até os efeitos de tal já nada realizarem: muitas vezes, até fortificarem as suas consequências negativas no organismo.
Em suma, os estudos científicos foram claros na conclusão assustadora cada vez mais debatida: se num momento descobrimos a cura milagrosa para uma doença infecciosa, noutro já essa mesma cura deixa de o ser. E as soluções? Desaparecem. Ironia das ironias, já houve um caso polémico de um homem com uma batéria resistente... A TUDO! A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem em mãos um problema assustador. Estamos a fortalecer, muitas vezes, um mundo demasiado pequeno mas, pelo que parece, muito mais inteligente que nós.
Parte de nós combater o avanço destes pequenos heróis vilões:
evita os antibióticos, tomando-os
apenas em caso de NECESSIDADE EXTREMA.
apenas em caso de NECESSIDADE EXTREMA.
Ou, dentro de ti, estarás a criar um pequeno herói vilão cada vez maior.
Que eu me lembre nunca tomei antibióticos e sempre que estava doente, o meu médico de família fazia de tudo para não os tomar, que ele detesta receitá-los. Há muitas pessoas sem noção disto.
ResponderEliminarFelizmente só tive de tomar antibióticos quando tive com infeções urinárias tirando isso, nunca. Há muitas pessoas por aí que usam e abusam disso, se soubessem destas coisas talvez pensassem melhor.
ResponderEliminarr: Se me conseguisses ajudar ficava-te muito agradecida. Ainda tentei meter na imagem com o nome o mesmo fundo que o resto do blog mas quando punha a imagem ficava mais escuro. Eu gosto de ver as coisas todas "perfeitinhas" mas não percebo nada disto.
ResponderEliminarEu também tive uma altura que estava afastada do meu namorado, só nos víamos ao fim-de-semana e nem era todos. E por muito que custe, os pequenos momentos que passamos com eles sabem tão bem, não é? :)
´Tens razão, as pessoas tomam antibióticos descontroladamente. Portugal devia seguir o exemplo da Suécia (acho eu que é a Suécia) que tem um controlo tão grande que a percentagem de resistência a antibióticos lá é baixíssima!
ResponderEliminarR: Por acaso aquilo é Italiano :) *
Isso é horrível. Eu namoro há quatro anos e ainda hoje os meus pais não aceitam a minha relação. Sempre que saiu de casa par ir ter com ele, é uma discussão. No início nós discutíamos muito e apesar de eu e a minha mãe nos darmos super bem, eu acho que ela sempre teve um "desejo" secreto de que tudo acabasse. Espero que tudo mude, tanto para mim como para ti.
ResponderEliminarOra aí está. Mas infelizmente muita gente não tem essa noção e toma antibióticos por tudo e por nada... Que me lembre, acho que nunca tomei antibióticos na vida...
ResponderEliminarR: Ahah, pois foi :P Até houve alturas em que pensei "Será que ela não se enganou e sabe que sou mesmo eu? Será que vai falar sobre blogs?" :P